Mariana Pacheco (atriz) - Entrevistada clube spm de julho de 2015

Clube Matemática da SPM - Clube Entrevista
Mariana Pacheco (atriz) - Entrevistada clube spm de julho de 2015

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A atriz portuguesa Mariana Pacheco, de 23 anos, é a entrevistada do clube spm de julho de 2015. Apesar da sua juventude, a nossa convidada tem um percurso notável na arte da representação, traçando o seu profissionalismo em lugares geométricos bem definidos com régua e esquadro. Nesta conversa, falamos de matemática, de séries como morangos com açucar e, claro de Beirais. Caso para dizer, "Bem-vindo a esta entrevista" com origem aqui...


Foto de L´Agence


Nos tempos de escola alguma vez disse “Bem-vinda a… matemática”!
Na verdade, sim. Mas penso que na altura tenha sido com uma conotação um pouco negativa e talvez um pouco de ironia. Nunca fui muito fã de matemática, embora fosse boa aluna. Sempre que acompanhava a matéria logo de início e me concentrasse tudo se tornava mais fácil. O difícil foi manter o interesse.

Alguma vez a matemática foi protagonista ou vedeta na sua vida?
Houve uma altura em que participei nas olimpíadas da matemática e até não correu nada mal. Nas aulas, cheguei a ter algumas notas altas em determinadas matérias que me interessavam mais... A minha área sempre foi o português, o inglês e tudo o que envolvesse artes.

Decorar textos é uma das suas tarefas enquanto atriz. Sabe a tabuada de cor e salteado?
Se fosse preciso, decorá-la-ia em meia hora, mas neste momento só fazendo as contas de cabeça ;)

“Bem-vindos a Beirais” é um sucesso da televisão em Portugal. Qual é o segredo?
O segredo desta série é ser uma família dentro e fora do ecrã. Nunca se saberá a fórmula infalível para o sucesso porque é incerto e por vezes inexplicável. A verdade é que de 3 meses de gravações fizemos 2 anos da série. O sentimento de conquista é ainda mais gratificante e faz com que a união entre todos seja impenetrável e muito, muito honesta.



Foto de L´Agence


Faz de Tânia Pedroso nesta série. Quem é esta personagem?
A Tânia é uma menina com muitas surpresas. Aparenta um ar infantil e ingénuo para a idade que tem, mas a sua maturidade faz dela uma “alma velha”. É muito bondosa para toda a gente, está sempre pronta a ajudar, tanto os pais como os amigos. Ao mesmo tempo, não se priva nunca de dizer aquilo que pensa e de ter uma grande frontalidade perante qualquer pessoa, especialmente no que toca às ideias malucas e muito frequentes da sua mãe Alzira, ou aos impulsos inconscientes da sua amiga Inês. Estuda antropologia e acha que pode mudar o mundo para melhor. 

 

A sua família em Beirais retrata uma família típica portuguesa porque…
existe de tudo. Somos muitos e é sempre uma algazarra quando nos juntamos para almoçar ou jantar. Há discussões constantes, uns acalmam, outros juntam lenha à fogueira e especialmente agora, com o nascimento do Carlo, todos querem ajudar e o caos é inevitável. Penso que retrata muito bem a maior parte das típicas famílias portuguesas.

Foi Teresinha em “Morangos com Açúcar”. O que lhe deu esta série juvenil?
Os Morangos com Açúcar foram também um fenómeno, que durou vários anos. Eu tive o privilégio de fazer parte dos primeiros, que honestamente considero uma grande fase dos Morangos com Açucar. Esta série não só me trouxe uma experiência incrível enquanto actriz e adolescente, como foi uma rampa de lançamento fantástica. Conheci tantas mas tantas pessoas (pessoas com quem me continuo a cruzar profissionalmente passados tantos anos), vivi momentos únicos, que me abriram portas para coisas que eu nunca sonharia ver ou viver com apenas 13/14 anos. 


Foto de L´Agence


Participou nas séries “Floribella” e “O Bando dos Quatro”. Como caracteriza estas experiências?
Foram muito diferentes uma da outra. Na Floribella estive durante mais tempo e interpretei uma personagem mais velha e um pouco “atrevida”. Diverti-me muito e fiz cenas muito giras. No Bando dos Quatro, tal como o conceito da série previa, adorei a experiência de procurar e seguir pistas até encontrar o que se procurava e o momento em que tudo se explica e tudo faz sentido. Como no Sherlock Holmes. Na altura lembro-me de ter ficado triste por ter sido tão pouco tempo. 

 

Mariana Pacheco é… 

sou eu mesma :)


Por Carlos Marinho
Publicado/editado: 01/07/2015