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Este espaço vai ser dedicado a aspectos simples da vida em contexto real, em que a matemática pode entrar como elemento surpresa. Em síntese, estas "linhas" terão como base "pontos" comuns da nossa vida, em que a objectividade da Matemática pode fazer compreender alguns "problemas" que vão surgindo em contexto real. Como afirmou Pitágoras, "Todas as coisas são números". Nesta rubrica tudo cabe... até a matemática.
Carlos Marinho - Professor de Matemática
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Título: Ai como ela é bela...
O poeta português Fernando Pessoa escreveu que “o Binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo. O que há é pouca gente a dar por isso.” A matemática é uma das áreas mais importantes no desenvolvimento do planeta. Aprender matemática é uma tarefa complexa, que dá trabalho, mas que nem todos gostam ou conseguem atingir resultados. O cantor Agir numa das brilhantes criações refere que:
“Ai como ela é bela, bela demais
E eu só tenho pena
De já não saber como ela vai
Quando dei por mim alguém viu em ti
Algo que eu não vi e então perdi
E eu só espero que, sejas feliz
Já que te levaram de mim”.
A minha dúvida quando leio este poema, é se quando o Agir escreveu este belo poema estaria a pensar na matemática. Acho que sim...
O matemático inglês Marcus du Sautoy diz que "a matemática tem beleza e romance. Não é um lugar enfadonho de se estar, o mundo matemático. É um lugar extraordinário; vale a pena passar tempo lá."
A matemática é bela, bela demais...
Espero que, para quem não gosta de matemática, possa um dia poder agarrar esta ciência. Vai sempre a tempo de agir e dizer, “o quanto és bela, bela demais... e eu só espero que, sejas feliz e que um dia ainda voltes pra mim!”
Por mim, vou tomando o conselho do matemático Alfred Rényi "quando estou infeliz trabalho matemática para ficar feliz. Quando estou feliz, trabalho matemática para me manter feliz".