Episódio IV por Gonçalo F. Gouveia - Dia 16
Ler aqui.
Episódio V por José Carlos Santos - Dia 21
— Uma brincadeira? Não me parece! Este porco já há muito que estava a pedir isto. Acham que alguma mulher tem que aturar tanto? Acabou! Para sempre!
Isto foi dito num tom raivoso e, logo a seguir, a chamada terminou. O Luís, o Zecas e a Jetsun ficaram paralisados por alguns instantes e em seguida a Jetsun ficou muito pálida e deixou-se tombar numa cadeira. O Zecas disse ao pai que era preciso ligar ao 112 ou à Polícia e o Luís concordou.
Entretanto, o ambiente em casa do Tomás era outro. Ele e a mulher estavam mortos… de riso. «Que sorte! Mas que sorte!» dizia o Tomás nos poucos momentos em que conseguiu dizer alguma coisa.
O que é que sucedera? Quando a Jetsun telefonou à mulher do Tomás, fê-lo com o telemóvel do Zecas. E quando a chamada chegou, a Maria Esteves perguntou-lhe se conhecia o número. Acontece que sim, não por ser íntimo do Zecas, mas porque era um número muito fácil de fixar: 911 922 933. E o Tomás não só conhecia o espírito brincalhão do Zecas, como já calculava que o Luís se queria vingar. Depois, foi só uma questão de improvisarem. E, felizmente, tinham à mão uma pistola de alarme.
Episódio VI por José Veiga de Faria - Dia 26
FIM