Maria Clara - Entrevistada clube spm de outubro de 2016...

Clube Matemática da SPM - Clube Entrevista
Maria Clara - Entrevistada clube spm de outubro de 2016...

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Clube de Matemática SPM

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Maria Clara, modelo internacional é a convidada do clube spm de outubro de 2016. A próxima colecção são momentos passados numa passerelle matemática com uma das melhores modelos portuguesas da atualidade. Este desfile tem passagens de modelos com um look bem fashion sobre a infância, a escola, a moda, a família, Portugal e, claro a matemática. Esta é a imagem de uma entrevista modelo, com soluções muito inteligentes, com um estilo acima da média, sem etiqueta, que vai até si porque está na moda…




A sua infância foi um desfile de…

…alegrias, inocência, emoções, curiosidade, espontaneidade, diversão e, acima de tudo, aprendizagem.


A escola deve estar sempre na moda porque…

... sem ela não seria a pessoa que sou hoje. É na escola que aprendemos a conviver com outras pessoas tanto no âmbito social como profissional, somos ensinados a trabalhar em grupo e a criar ambições e objectivos de vida.


Alguma vez a matemática esteve na “passerelle” como modelo principal?

A matemática desempenha um papel fundamental nas nossas vidas. Sem nos apercebermos, utilizamo-la no nosso dia-a-dia recorrentemente quer seja a fazer compras no supermercado ou a planear quantos minutos faltam para o autocarro chegar ao nosso destino. Na minha opinião, é devido à matemática que nos tornámos seres racionais e passámos a ter um sentido de lógica nas nossas vidas. E foi essa evolução no Homem que nos tornou especiais.




Como surgiu a moda na sua vida?

A moda surgiu de forma natural e orgânica e o meu gosto por esta indústria foi crescendo comigo sempre de uma forma constante. Comecei em criança a fazer anúncios e campanhas publicitárias por pura diversão, e à medida que o tempo passava apercebi-me de que queria fazer disso a minha profissão e trabalhei para concretizar esse objectivo.


Que características deve ter uma modelo para ter sucesso nacional e internacionalmente?

Sem dúvida que a característica mais importante num modelo é ter a mente aberta para enfrentar qualquer tipo de situação independentemente do país em que se encontra. Ser profissional no local de trabalho, trabalhar com gosto pelo que se faz e ser ambicioso mas sempre com os pés bem assentes na realidade.


É modelo internacional. Quais as diferenças que nota com o que fez até ao momento a nível interno?

Os trabalhos que faço começaram a ser mais selectivos, mas cabe às agências gerir a carreira de um modelo da forma como acha mais correcto e prestigiante. É por isso que é fundamental ter uma excelente relação como aqueles com quem trabalhamos.




Quais são os problemas que podem ocorrer num desfile?

A maior parte das pessoas não tem noção do trabalho que dá organizar um desfile de moda, e pior ainda, quantas coisas podem correr mal durante a sua realização. A música pode parar a meio de repente, a roupa pode ficar presa num espectador ao dar a curva, os saltos podem partir ou ser um número acima (o que causa desconforto na modelo ao andar), as luzes podem falhar, a troca de looks pode não ser feita a tempo… enfim é uma lista gigante e que tento não pensar nela antes de pisar a passerelle. Há quem tenha receio de que isso lhes possa acontecer a eles, mas quanto mais pensarem no assunto pior. Certas situações são inevitáveis e não é o facto de a modelo ter caído que irá contar na sua prestação, mas sim a forma como recuperou após a queda. 


O que sente mais saudades de Portugal quando está fora?

Em primeiro lugar da minha família, do meu quarto limpo e de falar português. Nada melhor do que comer comida caseira de cada vez que venho a casa passar uns dias. Por outro lado sinto falta do clima de Portugal, de estar com os meus amigos e dos passeios à beira do rio Tejo no final do dia. 


A sua família é…

... a mais fantástica, compreensível e lutadora que conheço. Sempre apoiaram a minha decisão de arriscar e tentar a minha sorte na indústria da moda. Admiro-a muito e são os meus pais que me inspiram todos os dias a ser uma pessoa melhor do que o dia anterior. Não podia ter pedido melhor! 




O matemático húngaro Alfred Rényi disse que "quando estou infeliz trabalho matemática para ficar feliz. Quando estou feliz, trabalho matemática para me manter feliz". O que faz a Maria Clara feliz?

Desde que faça o que gosto estou feliz e sinto-me realizada.  Saber que aqueles que amo se encontram bem, com saúde e a acompanhar o meu percurso quer seja de perto ou de longe.


A sua agência L´Agence está na moda porque…

... é a melhor! É mais do que uma agência de modelos, mas sim a minha segunda família. Trabalham tanto a nível nacional como internacional e são quem representa aqueles que eu admiro e me fizeram ser a modelo que sou hoje. Preocupam-se com o bem-estar dos seus modelos, são super dedicados e vão até ao fim do mundo para tentarem proporcionar as melhores oportunidades de trabalho para os seus agenciados.


Maria Clara é…

... uma pessoa que não se sabe definir a ela própria, mas que adora o que faz, é feliz, criativa e espera inspirar outras pessoas a seguirem os seus sonhos por muito difíceis que sejam de alcançar.


Por Carlos Marinho


Publicado/editado: 01/10/2016