Ler aqui a história "Passado, Presente e Futuro - Parte I"
Episódio I por José Veiga de Faria - Dia 1
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Episódio II por Sílvio Gama - Dia 6
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Episódio III por Carlos Marinho - Dia 12
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Episódio IV por Gonçalo F. Gouveia - Dia 18
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Episódio V por José Carlos Santos - Dia 24
Então V entrou em pânico. Tinha percebido que o que lhe acontecera era o pesadelo de todos os estudantes de viagens no tempo: ficara preso num ciclo temporal! Se não fizesse nada, estaria condenado a reviver os mesmos eventos para toda a eternidade. De cada vez seria a mesma coisa: aparecer dentro da arca frigorífica, regressar ao seu tempo, falar com a Clara e com J, adormecer e… recomeçar tudo novamente. Era um fenómeno raro, assustador e mal compreendido.
O agente V tentou lembrar-se dos relatos dos poucos casos em que alguém conseguira sair de tal ciclo. O que é que esses agentes tinham feito?
Finalmente lembrou-se! Os agentes não podiam controlar os seus próprios saltos temporais; eram os seus superiores hierárquicos quem os decidiam. Mas caso os seus dispositivos de viagens temporais estivessem em perigo de serem destruídos então, automaticamente, o agente era enviado para uma época aleatória do futuro onde, esperava-se, seria possível resolver quaisquer problemas técnicos do seu equipamento e depois enviá-lo novamente para a seu tempo. Por isso, V apontou uma arma que trazia consigo para o equipamento e, no instante em que a ia disparar… saltou no tempo.
Quando deixou de se sentir atordoado, guardou a sua arma e consultou o seu equipamento para saber quando é que estava. Quando viu a resposta, desatou a rir.
— Com que então, meu caro J, não era possível enviarem-me 1000 anos para o futuro?!
FIM