Episódio I por Gonçalo F. Gouveia - Dia 1
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Episódio II por José Carlos Santos - Dia 6
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Episódio III por José Veiga de Faria - Dia 12
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Episódio IV por Sílvio Gama - Dia 18
Episódio V por Carlos Marinho - Dia 24
Muitas horas depois, o relógio na entrada da faculdade batia as 18 horas. José Nélio atrasado sai do gabinete a olhar insistentemente para o seu relógio, passando uma tangente à porta da casa de banho. Estava com muita vontade de ir aos lavabos mas como estava sem tempo, pensou em aguentar até chegar a casa. Mariel, por sua vez terminou uma aula de estatística. Bateu a porta da sala e foi a correr em direção ao elevador. Elsione, também apressada depois de engolir uma nata no bar da faculdade, correu em direção às escadas, aproximando-se do elevador. Como tinha acontecido de manhã, estavam os três juntos entrando de rompante no elevador. Nélio, ainda pensou em ir pelas escadas, mas depressa desistiu da ideia, uma vez que teria de dar uma volta que lhe roubaria pelos menos 3 minutos e um aumento exponencial do batimento cardíaco. Entretanto, pensou, qual seria a probabilidade de 8 horas depois, no mesmo elevador, acontecer algo parecido com o que tinha acontecido de manhã. Probabilidade quase zero. Nélio tomou a iniciativa e com o indicador direito carregou no botão do piso -1, seguido do botão de fechar a porta.
O elevador começou a sua marcha, com Elsione a dar uma gargalhada das suas dizendo: “E se o elevador parasse de novo como aconteceu de manhã”.
Aquela afirmação fez com que Nélio ficasse mais nervoso e com muita vontade, mesmo muita vontade de ir à casa de banho. De repente, ouve-se um enorme, ou melhor um gigantesco arroto mecânico, muito pior do que o de manhã.
Era oficial, o elevador da faculdade parou de novo...
FIM