Episódio III por Gonçalo F. Gouveia - Dia 11
Ler Aqui.
Episódio IV por José Carlos Santos - Dia 16
— Olhe, acabou! — rosnou o motorista ao sentir o crachá a ser puxado para trás — E está ali um polícia. Não é cedo nem é tarde. Vou apresentar queixa.
— Espere! Não vê que o meu casaco… isto é… a minha bata ficou presa no seu crachá?
O motorista olhou para abaixo e acalmou-se, ao perceber o que se passara. Devia ter pensado que eu tinha estado a agarrá-lo pelo casaco. É claro que nessa altura todos os passageiros estavam a olhar para mim. A senhora gorda, entretanto, tinha mudado de estado de espírito e tinha passado de indignada a preocupada. E perguntou:
— O senhor sente-se bem?
— Sim — respondi eu.
Mas estaria mesmo bem? Não estava em sofrimento mas, de facto,sentia-me confuso. Acalmei-me e pensei que devia estar mesmo a chegar à Praça do Comércio. Aliás, com tudo o que já se tinha passado, era claro que o motorista não deixaria de me avisar ao chegarmos lá.
Mas, de repente, assaltou-me uma dúvida. Que diabo ia eu fazer à Praça do Comércio? Não fazia ideia.
Episódio V por José Veiga de Faria - Dia 21
Episódio VI por Paulo Correia - Dia 26
FIM