Episódio I por Sílvio Gama - Dia 1
Ler aqui.
Episódio II por Carlos Marinho - Dia 6
Ler aqui.
Episódio III por Gonçalo F. Gouveia - Dia 12
Alojada no caminho das cordas vocais a boquilha emitiu um som aparentado ao estertor de um gato atropelado, enquanto o megamagnata agitava freneticamente o saxofone tentando pressionar a traqueia com o instrumento, numa tentativa instintiva de expulsar aquele corpo estranho. A audiência ficou em suspenso, tal como os colegas de palco, incapaz de associar um tal espetáculo a um género musical reconhecível. E então, como amiúde ocorre com as musas, do desconcerto nasceu o milagre criativo: em uníssono, público e banda levaram as mãos, os telemóveis, os instrumentos, ao pescoço e emitiram um colossal grunhido, imitando o infeliz sortudo. Estupefacto e quase sufocado, Zeca Costa percebeu que a única hipótese de sobrevivência era enviar um SOS por SMS ao ‘Quico’, o contrabaixista, mesmo ao seu lado. Mas, com a visão turva, enganou-se: reenviou a última mensagem, escrita clandestinamente durante o exame de Complementos, que dizia “Estás a fazer tudo errado, palerma!”.
Episódio IV por José Carlos Santos - Dia 18
Episódio V por José Veiga de Faria - Dia 24
FIM