Episódio I por José Veiga de Faria - Dia 1
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Episódio II por Sílvio Gama - Dia 6
Episódio III por Carlos Marinho - Dia 12
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Episódio IV por Gonçalo F. Gouveia - Dia 18
Instintivamente a jovem amparou o homem com a camisa manchada de vermelho que cambaleou porta dentro e ia soltar um grito quando reconheceu a orbe calva do Sr. Adérito, o desastrado vizinho da porta em frente. Mais incrédula que aterrada, inspecionou de perto a mancha vermelha na camisa do celibatário e um cheiro ácido e insolente, a polpa de tomate e cebola, agrediu-lhe o olfato a ponto de deixar cair o homem no chão. – Oh, Senhor Adérito, voltou a esquecer-se do refogado ao lume?! O pobre homem levantou a cabeça para anuir mas não articulou qualquer som, antes arregalou desmesuradamente os olhos: a doce Tia Joana, exibindo um esgar assustador, meio cega pelas gotas oftálmicas, estava de pé ao fundo do corredor segurando nas mãos uma caçadeira de canos serrados que apontava tentativamente em todas as direções. – Aguenta-te Marina, que eu defendo-te! E sem mais cerimónias a gentilíssima senhora premiu o gatilho.
Episódio V por José Carlos Santos - Dia 24
FIM