Episódio I por Carlos Marinho - Dia 1
Ler aqui.
Episódio II por Gonçalo F. Gouveia - Dia 6
Ler aqui.
Episódio III por José Carlos Santos - Dia 12
Ler aqui.
Episódio IV por José Veiga de Faria - Dia 18
Tomado pelo espanto sentiu o coração a bater com força e a curiosidade a explodir.
- Acalma-te Elias, disse para consigo, tens aqui um desafio à tua altura, acrescentou lembrando-se da sua paixão por Sherlock Holmes.
Entrou em casa, parou em frente de uma estante com as obras completas do Grande Detective, acendeu um cachimbo com uma concentração profunda, deitou dois dedos de um magnífico scotch num copo e recostou-se no sofá em frente da lareira.
Foi então que a campainha tocou, a empregada abriu a porta e fez entrar o seu grande amigo Silva.
- Meu caro Silva sente-se que temos um caso.
Depois de relatar o sucedido, que o Silva ouviu com a atenção e interesse habituais, houve um minuto de silêncio até que o Silva:
- Elementar caro Elias, pela posição e local não foi deixado mas sim atirado, pela janela do avião diria eu!
- Tolice, caro Silva, as janelas do avião não abrem e ninguém teria força para atirar borda fora aquele calhau.
- É óbvio que o busto foi encomendada por alguém infinitamente reconhecido pela grande obra que o Alberto João fez na Madeira e que foi desviada do seu curso por alguém invejoso ou indignado com os atropelos cometidos na sua concretização, corrigiu o Silva.
- Uma coisa é certa, acrescentou, parece haver sinais de uma luta de facções.
- Elementar meu caro Silva!
Episódio V por Sílvio Gama - Dia 24
FIM