6ª História - Visita à Google
Dia 2 - Francisco Fernandes
Finalmente tinha chegado o mês há muito aguardado para João Gomes Teixeira, professor de matemática e a sua colega de história Júlia Leite de Vasconcellos.
Tinha ambos trabalhado, desde o início do ano, com os seus alunos, na preparação desta visita a Mountain View, onde iriam à sede da Google.
Se só a visita por si não bastasse, à espera deles e dos seus alunos estaria Emma Haruka Iwao, por isso a ansiedade era enorme, tanto mais que a sua chegada estava prevista para o dia 14 desse mês.
Dia 6 - Carlos Marinho
A empresa fundada por Larry Page e Sergey Brin em 1996, era o objetivo central nesta visita. Porquê? Por que estes dois bilionários batizaram a sua empresa com o nome de Google, por causa da magnitude do número googol, quando ambos eram estudantes de doutoramento na Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. A matemática tem números fantásticos ignotos da maior parte das pessoas como é o caso do Googol.
O googol é o número 10100 (o dígito 1 seguido de cem zeros). Em 1938, o matemático Edward Kasner, docente da Universidade de Columbia, pediu ao seu sobrinho Milton Sirotta com apenas oito anos, que inventasse um nome para dar a um número muito grande, mais precisamente à centésima potência do número 10 (a unidade seguida de 100 zeros). Um número muito grande mas não infinito.
Desde o surgimento da Terra, há aproximadamente 4,5 biliões de anos, ainda não se passaram um googol de segundos, nem um googol de milésimos de segundos, na verdade nem perto disso. O googol é "aproximadamente" igual ao 70! (fatorial de 70).
O googol não tem qualquer utilidade prática a não ser como explicação da diferença entre um número muito grande e o infinito. Na verdade, ele está tão longe do infinito como o número 1. Agora esta visita tem grande utilidade, por que existe um aluno que vai assinar contrato com esta multinacional e não sabe...
Dia 11 - Inês Guimarães
Dia 16 - José Veiga de Faria
Dia 21 - Gonçalo Gouveia
Dia 26 - Adília Gomes
Fim do Episódio