Título: Não estamos sozinhos…
Episódio I por Francisco Fernandes - Dia 1
A porta entreaberta da sala encheu de horror a alma de Júlia.
Tudo o que ela mais prezava era o refúgio, a intimidade e a segurança. Por isso ordenava sempre para que os criados fechassem à chave todas as portas da velha mansão da família, uma mansão cuja idade se perdia nos anais da história, quase tão antiga quanto a própria família.
Mas naquele sábado os criados não estavam. Tinha-lhes dado folga. Os filhos não possuíam as chaves por isso, como poderia aquele porta que dava acesso à sala de fumo encontra-se entreaberta.
Episódio II por José Veiga de Faria - Dia 7
Apurou o ouvido e ouviu ruídos vários e indistintos. Aproximou-se da abertura da porta, encostou o ouvido e zás… sentiu um vulto pequeno a deslizar rápido junto aos seus pés e viu uma enorme ratazana que corria como louca à frente de um gato com olhar fulminante que tropeçou nas suas pernas, deu uma cambalhota e continuou a corrida.
Júlia sentiu suores frios, dobrou-se, levou as mãos em cruz ao peito e logo a seguir à cabeça.. Foi então que ouviu portas a bater, um cão passou por ela com um enorme frango na boca, ao mesmo tempo que uma voz de mulher gritava lá de dentro:
-Oh! Pinto apanha-me esse bandido que os convivas estão a chegar e ficamos sem jantar!
Episódio III por Carlos Marinho - Dia 14
Episódio IV por Gonçalo F. Gouveia - Dia 21
Episódio V por José Carlos Pereira - Dia 28