Título: A abertura do centro
Chega-se à abertura do centro depois dos seguintes lances:
1. e4 e5
2. d4 …..
Abertura do centro
As brancas lançam os seus peões do centro na conquista das casas centrais.
2. ….. exd4
3. Dxd4 Cc6
As brancas desenvolvem a dama demasiado cedo em jogo, o que permite às negras desenvolver o seu cavalo com ganho de tempo.
4. De3 Cf6
5. Cc3 Be7
6. Bc4 …..
As brancas controlam a casa d5 e assim tentam impedir o avanço do peão negro para d5.
6. ….. 0-0
7. Bd2 d6
8. 0-0-0 Be6
O jogo está igualado com boas perspetivas para ambos os lados.
Verifica-se a existência de igualdade material. O aspeto mais saliente da posição é que os reis rocaram para lados opostos. Assim, se as damas não forem trocadas, as brancas vão atacar na ala do rei com o avanço dos seus peões, por exemplo, f3-g4-h4 e as negras vão atacar na ala da dama com o avanço dos seus peões, por exemplo, a6-b5-b4. No entanto, é preciso notar que o centro não está fixo, pois desenrola-se uma luta invisível pela casa d5, com as negras a tentarem jogar o seu peão para d5 e as brancas a tentarem impedi-lo. E sabe-se, que a um ataque numa ala, a melhor defesa é uma reação no centro, pondo em causa o ataque na ala. Entretanto, os cavalos e os bispos vão andar à volta das casas centrais. Os bispos de casas brancas vão ser trocados, em princípio, e uma manobra plausível para as brancas é desenvolverem o cavalo em g1 para e2 e depois f4. Uma possível manobra para as negras é jogarem a torre para b8, o peão para b5 e depois o cavalo para e5 e depois para c4.