Episódio I por Gonçalo F. Gouveia - Dia 1
Ler aqui.
Episódio II por José Carlos Santos - Dia 6
O Silva Pais abriu a boca e preparava-se para dizer «Agora não posso falar» e desligar imediatamente o telemóvel quando ouviu uma voz do outro lado. O que era natural era que essa voz proferisse um cumprimento ou um início de conversa, como «Está lá?» ou «Bom dia». Mas não. O que ouviu foi uma voz masculina a dizer num tom firme e sereno «Está aí uma aluna chamada Mariana Silveira. Não veja muito ao perto o que ela está a fazer.» Em seguida, a chamada terminou, com o Drone ali com os olhos arregalados, de boca aberta e sem encontrar palavras com que reagir.
É claro que estavam vários alunos espantados a olhar para ele, mas isso não o incomodou minimamente. Com que então queriam impedi-lo de fazer a vigilância como deve ser! Pois bem, ele vigiaria a aluna em questão com atenção redobrada. Só havia um problema: quem era a aluna? O nome não lhe soava a nada. Foi ver a lista dos alunos e, para sua grande surpresa, não havia nenhuma Mariana. Havia várias Marias e depois uma Marlene. Que significava então o telefonema?
Episódio III por José Veiga de Faria - Dia 11
Episódio IV por Sílvio Gama - Dia 16
Episódio V por Carlos Marinho - Dia 21
FIM