A entrevistada do Clube SPM de abril de 2019 é Raquel Madureira - Jornalista. Uma "reportagem" bonita entre a infância feliz, o conforto da família, a importância da escola, a beleza da matemática, a licenciatura em comunicação social e a sua grande paixão, a sua filha de 13 meses Beatriz. Tudo no dia 1 do mês 4 que vai até si no dia das mentiras mas asseguramos que é tudo verdade.
Uma reportagem da tua infância seria…
Sobre uma família feliz, sobre a sorte de ter os pais e irmã que tenho.
O que guardas na memória das tuas escolas?
Lembro-me muitas vezes da minha professora primária, a D. Maria da Conceição. Foi ela a minha primeira entrevistada, de gravador em punho, e logo aí percebi que o meu futuro passava pela Comunicação e pelo Jornalismo.
Gostavas de Matemática?
Apesar da minha paixão pelas letras, sempre gostei de números e sempre tive óptimas notas nos testes de Matemática.
Para se ser um bom jornalista é preciso...
Persistir, apesar das adversidades. Ouvir todas as partes, fazer um trabalho honesto.
O teu dia como jornalista é …
Imprevisível. Sei como começa mas nunca sei como acaba.
O que é o melhor da tua profissão? E o menos bom?
Poder contar histórias e dar voz a quem não a tem. O menos bom é mesmo o ordenado.
Qual foi a melhor notícia que tiveste de dar? E a pior?
Um jornalista tem de estar preparado para as duas situações. Quando o faço por escrito, num jornal, é mais fácil. Em televisão é mais difícil controlar as emoções. Sobretudo num directo.
És licenciada em Cumicação Social pela Universidade do Minho. Como foi essa aprendizagem?
Mudei-me para Braga e foram cinco anos incríveis de conhecimento, de partilhas, de descobertas. Cresci, fiz amigos para a vida, aprendi muito.
O acesso a sondagens e estatísticas ajudam a melhorar o trabalho diário de um jornalista?
São um complemento. Mas o melhor continua a ser o discurso directo.
O que gostarias de fazer que ainda não tenhas feito?
Rádio.
O que fazes nos teus tempos livres? Tens algum “dom” escondido que nos possas revelar?
Adoro viajar e fotografar.
O matemático Alfred Rényi disse um dia "Quando estou infeliz trabalho matemática para ficar feliz. Quando estou feliz, trabalho matemática para me manter feliz". O que te faz feliz?
Ouvir a gargalhada da minha filha Beatriz, que tem 13 meses. É o amor da minha vida.