Na aula de Matemática o professor Paciência está a dar uma aula de cálculo mental.
- Pedro, tens 5 pacotes de rebuçados com 3 rebuçados cada. Quantos rebuçados tens?
- Fácil, senhor professor. 3 vezes 5 são 15.
- Muito bem. Joana, tens 2 chocolates e vais dividi-los por ti e a Eduarda. Quantos chocolates fica cada uma de vocês?
- Fácil, senhor professor. 2 a dividir por 2 dá 1 chocolate a cada uma.
- Muito bem.
E foi continuando a fazer perguntas a todos o alunos da sala.
...
Até que chegou ao Jonas que era muito calculista a errar em tudo o que lhe perguntam...e ainda mais a matemática.
Com muita Paciência e com muito jeitinho, dando os dados todos com exemplos da vida em contexto real, perguntou devagarinho:-
- Jonas, imagina que és um aluno...intelig..interressa..não...interesseiro, se fores ao teu bolso esquerdo e tiveres 1 euro, percebeste, 1 euro. Sabes o que é 1 euro?
- Sim, senhor professor.
- No bolso direito tens 2 euros.
- Sim, senhor professor...
- Quantos euros tens ao todo?
- Fácil, senhor professor!
- Muito bem, então...
- Então, não tenho nenhum euro!
- Como é que é isso possível?
- Fácil, senhor professor! Tenho os bolsos das calças...furados!
Na aula de biologia a professora pergunta aos alunos:
- Luis, quantos rins nós temos?
- 2, senhora professora!
- Muito bem. Carlota quantos pulmões nós temos?
- 2, senhora professora.
- Muito bem, Carlota.
Seguidamente, olhou para o Zacarias, o rufia da turma.
- Zacarias, quantos corações nós temos?
De imediato a resposta veio da sua boca.
- 2, senhora professora!
A professora chateada disse:
- Não, não e não!
O Zacarias replica:
- Não? Na aula de matemática de ontem aprendi que sim!
A professora diz:
- Ai, sim. Então explica...
- A professora perguntou "quantos corações nós temos?" "Nós", eu e a professora temos 1+1, logo 2.
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O pelotão do recruta Zero está simular um ataque no quartel contra um grupo de soldados de elite, quase todos eles com 2 metros de altura, tipo armários...mesmo grandes.
Escondidos nos arbustos, o Sargento dá uma ordem ao recruta Zero.
- Recruta Zero, conte até 3...depois atacamos. Perceberam todos? - Sussurrou o Sargento!
Diz o recruta Zero:
- Mas Sargento, atacamos quando eu disser 3 ou quando eu disser 2?
- Quando disser 3!
- Mas afinal tenho ou não de contar até 3?
Sem paciência o Sargento diz:
- Tem de dizer...1...2...3! E atacamos, percebeu seu imbecil!
O recruta Zero gaguejou:
- Meu Sargento já viu o tamanho deles? Vamos levar forte e feio...
- Não se preocupe, conte e logo se vê. Rápido conte...
Diz o recruta Zero:
- 1/3...1/2...1...3/2...5/3...7/4...11/4..........
O Joaquim chega à escola com uma soneira. Sentou-se na cadeira, mal conseguia abrir os olhos.
A professora Matilde, uma barra em matemática, começou a ditar um exercício sobre pesos.
- O Tobias consegue levantar 50 quilos durante 10 segundos, se...
O Joaquim levanta o braço e diz:
- Grande coisa, professora! O meu irmão de 3 meses consegue levantar-nos a todos de noite!
Na aula de matemática a professora Josefina estava a leccionar áreas e volumes.
- Meus meninos, hoje vamos ter uma aula prática.
- Fixe, diz o Martim.
- Quero que calculem a área desta sala.
- Com que material? - pergunta o João.
- Pretendo que utilizem o material que têm disponível. Desenrasquem-se! - respondeu a professora.
O Fulgêncio saca da régua de 10 cm e começa a medir a sala de aula. Outros colegas usaram os passos, fazendo uma estimativa do comprimento e largura da sala. Outros usaram os pés. Mediram o sapato em centímetros, contaram os números de sapatos que a sala tinha e, posteriormente fizeram uma simples multiplicação para obter as medidas pretendidas.
De repente a professora diz:
- Quero que na abordagem ao problema expliquem como chegaram ao resultado através de um pequeno texto explicativo.
Diz o Fulgêncio:
- Professora, podemos fazer este trabalho 2 a 2.
- Podem.
Diz de novo o Fulgêncio:
- Oh Gertrudes, o comprimento da sala deu 13 metros e a largura 6, mais centrímetro menos centímetro.
A Gertrudes estava responsável de escrever o texto, pergunta:
- Oh Fulgêncio, 13 escreve-se com "z" ou com "s"? E já agora, 6 escreve-se com "s" ou com "c"?
Oh Gertrudes, eu disse 12 de comprimento e 7 de largura!
Na aula de matemática a professora coloca no quadro a seguinte expressão numérica:
-5 + 6 - 7 - ( + 4 ) - 5 + ( - 2 );
O Tobias vai à pasta e tira a máquina de calcular.
De imediato, a professora diz:
- Não podem usar máquina de calcular...
Aflito o Tobias começa a ver a vida dele a andar para trás.
Começa a olhar para os dedos e inicia a contagem...
De novo é interrompido pela professora.
- Não podem usar os dedos das mãos para contar.
- Não!!!!
Aí, o Tobias começou a ficar bem aflito. Começou a meter os pés pelas mãos...literalmente.
Desclaçou os sapatos.
A professora estranhou tal comportamento e perguntou:
- Tobias porque estás a tirar os sapatos?
- A professora não disse que não podemos usar os dedos das mãos para contar. Então vou contar pelos dedos dos pés!
Na aula de Inglês o professor faz perguntas aos alunos:
Zeferino diz-me, por favor, três formas do verbo andar, em inglês.
- Go, gone, went.
- Muito bem.
Volta-se para o Malaquias e diz:
- Agora tu, comer.
- Eat, ate, eaten.
- Sim senhor.
Pergunta ao Inocêncio:
- Tu, contar!
- One, two, three...
A formiga Herédia era muito inteligente com uma auto-estima á prova de bala.
Depois de vir das aulas de matemática na escola primária de formigueiro de cima, vinha a fazer cálculo mental pelo caminho.
Coisas do género, 25 a dividir por 5 são 5---9 vezes 7 são 63.
Vindo distraída ao passar pela linha de comboio ficou com a sua chinela presa no trilho.
Calmamente tentou retirar o seu lindo pézinho da linha. Mas não estava nada fácil.
Começou a ouvir-se o comboio lá longe. Ela começou a ficar impaciente.
Na verdade não conseguia tirar de imediato o pé. Até que teve um desabafo.
"Estou a tentar tirar o pé desta linha, mas não consigo. Vem aí o comboio. Não tenho culpa. Se descarrilar, descarrilou..."
Um percussionista estreia-se numa orquestra sinfónica.
Na primeira peça que ensaia só tem um golpe de pratos no primeiro tempo do compasso 146.
Nervosíssimo vai contando os compassos... 142, 143, 144... o maestro interrompe e diz:
- Então os pratos?
- Maestro, ainda faltavam dois compassos, responde o percussionista.
- Não, contou mal, diz o maestro. Voltamos ao principio.
Cheio de atenção o músico conta... 143, 144, 145... TCHIM!!!.
O maestro pára:
- Ó homem ainda faltavam 3 compassos. Voltamos ao princípio e em vez de contar olhe para mim que eu dou-lhe a entrada.
De olhos cravados no maestro o músico aguarda com os pratos em posição. Chegada a altura o maestro aponta-lhe a batuta:
- Quem, eu ? pergunta o percussionista.
No final de tarde um sábio passeia no parque. Ao ver um pobre sentado num banco de jardim decide meter-se com ele.
- Olá. Pode fazer-me 3 perguntas. Por cada resposta que eu der certa tem de me dar um euro. Qualquer outra situação, eu dou-lhe 100 euros. Eu tenho 10 segundos para responder. Aceita?
O pobre pensou, coçou a cabeça, foi ao bolso roto das calças...refletiu...e disse.
- Aceito.
- Venha a 1ª pergunta?
- Qual é a distância aproximada da lua à terra?
- Essa é muito fácil. São...384 405 quilómetros. Deve-me 1 euro.
Bem, o pobre foi ao bolso e com muita dificuldade deu uma das 3 moedas que tinha no bolso.
- Pode fazer a 2ª pergunta.
- Quantas estrofes tem o Lusíadas de Camões?
- Essa é muito fácil. Tem 1102 estrofes. Por favor, deve-me 1 euro.
O pobre a ver a vida dele a andar para trás, com muito custo lá foi ao bolso e tirou mais uma moeda de 1 euro. Lá foi o euro.&n